Talvez eu seja, por inteiro, a sua metade;
talvez eu seja, na metade, parte do seu inteiro.
...
Talvez eu seja, por inteiro, parte da sua felicidade;
talvez eu seja, na metade, pedaço do seu sorriso.
....
Talvez eu seja, por inteiro, a parte de que não tenho;
talvez eu seja, na metade, a parte que em mim faltou.
...
Talvez eu seja, por inteiro, a metade do sentimento;
Ou, na metade, o inteiro que se findou.
Ah! As gangorras sentimentais que habitam em nós... Como elas nos causam dúvidas, como elas nos confundem.
ResponderExcluirAh! Essa vontade dominadora de fazer o outro feliz... Como ela limita a nossa própria felicidade.
Não que viver com sentimentos transitórios ou tentando promover a felicidade alheia seja ruim, muito pelo contrário. O problema está em transformarmos sentimentos em necessidades. As necessidades são cegas. O Amor só é cego quando transformado em necessidade, sem a necessidade o Amor simplesmente escolhe não ver. A cegueira nos impede de ver os limites, de olharmos para nós mesmos, nos aprisiona a sentimentos que deveriam nos libertar...
A necessidade passa, os olhos voltam a enxergar, os sentimentos já não são mais nada, acabou.
Fica uma metade destruída, e a outra esperançosa.
Fica um inteiro eu buscando ser feliz!